quinta-feira, 15 de março de 2012

Balneário Camboriú e sua história


A foto acima é de um Balneário Camboriú de 1976, quando a praia ainda não era assim tão poluída, quando não tinha tantos prédios a roubar a luz do sol na atual estreita faixa de areia. E nos anos 30 do século XX provavelmente era rica em pescado e toda a enseada coberta pela mata atlântica nativa: "Em uma enseada de águas límpidas, surge uma pequena ilha na imensidão de um mar azul e tranqüilo, protegida em véu verde da Mata Atlântica...".

Este era o cenário que os índios tupi-guaranis desfrutavam e que aproximadamente até 1930 permaneceu intacto, deslumbrando e encantando também colonizadores. Os índios foram os primeiros a desfrutar as belezas da região, como comprovam os fósseis de até 3000 anos encontrados na praia de Laranjeiras.

O povoamento da região teve início em 1758, quando algumas famílias procedentes de Porto Belo se estabeleceram no local denominado Nossa Senhora do Bonsucesso, mais tarde, denominado Barra.

A colonização começou a partir de 1826, com a chegada do açoriano Baltasar Pinto Corrêa. Anos depois vieram os alemães, atraídos pelo clima e solo fértil formando assim na região uma pequena aldeia, o “Arraial do Bom Sucesso”.

Em 1836, chegou ao local Tomás Francisco Garcia com sua família e alguns escravos. Daí a antiga denominação de Garcia, pela qual o lugarejo era conhecido.

Em 1848 passou a ser distrito da cidade de Itajaí, chamado de Bairro da Barra com a construção da Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

Em 1884 foi desmembrado de Itajaí originando a cidade de Camboriú.

Em 1930, pela situação geográfica privilegiada, iniciou-se fase de ocupação da região preferida pelos banhistas, e, dois anos depois, foi construído o primeiro hotel, na confluência das avenidas central e atlântica.

Em 1964, o distrito obteve autonomia, passando a município com o topônimo de Balneário de Camboriú, alterado, em 1979, para Balneário Camboriú.

Com a emancipação política definida, a cidade ganha novo impulso econômico e novas perspectivas sócio-culturais. O contínuo aperfeiçoamento de sua infra-estrutura pública passou a ser o maior objetivo de seus administradores, visando a melhoria da qualidade de vida de sua gente, e sobretudo, a adequação da cidade para a recepção de seus visitantes.

Em próximos treze anos após a emancipação política, Balneário Camboriú começa a ser invadida por turistas de países vizinhos, em sua maioria, os argentinos. A partir de 1980, também os brasileiros, começam a adotar a cidade como roteiro de suas férias e a intitulam como a “Maravilha do Atlântico Sul”.

Há duas versões quanto à origem do topônimo Camboriú.

Uma de origem popular, devido a uma acentuada curva no rio perto da foz, diz que, quando indagados por alguém à procura de uma pessoa, os moradores dali diziam: “camba o rio”, vocábulo muito usado pelos pescadores da região.

A segunda versão (e mais aceitável) é a do padre Raulino Reitz: mapas bem antigos assinalam o nome Rio Camboriú antes da haver povoamento de origem européia na área; o topônimo Camboriú vem do tupi, formado pela aglutinação das palavras: Cambori-u.

Fonte: http://balcamboriu.blogspot.com/2012/03/historia-de-balneario-camboriu.html

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